segunda-feira, 9 de maio de 2011

Manchester Domina O Jogo, Vence O Chelsea E Mostra Quem Manda Na Inglaterra

Na frente no placar desde os 35 segundos de partida, o Manchester United mostrou de uma vez por todas porque está muito perto de faturar o título da "Premiership" na presente temporada: atacou com velocidade, defendeu-se com firmeza e mostrou uma organização tática praticamente impecável em todos os setores da equipe. O suficiente e o justo para superar o vice-líder Chelsea, abrindo 6 pontos de vantagem sobre os Azuis a duas rodadas do encerramento e praticamente selando mais essa conquista de Alex Ferguson.

O jogo

A expectativa em torno da partida era a de uma decisão de campeonato - até porque efetivamente se tratava disso. E, contrariando todos os prognósticos que giravam em torno de um jogo equilibrado no estádio Old Trafford, os donos da casa foram pra cima e com 35 segundos já abriram o placar: Park Ji-Sung deu enfiada de bola certeira, David Luiz falhou na tentativa de interceptação e Javier "Chicharito" Hernández ficou livre, de frente com o goleiro Petr Cech, marcando 1a0.

Aos 10 minutos, uma nova jogada dos mandantes quase voltou a terminar em gol. E, curiosamente, envolveu os mesmos personagens: Ji-Sung colocou na área (dessa vez pelo alto), David Luiz voltou a falhar na tentativa de fazer o corte e quem chegou na bola foi Javier Hernández, que dessa vez acabou não conseguindo desviar para o gol, para alívio de Cech.

Explicitamente melhor em campo, o segundo gol saiu aos 22 minutos e fez justiça à tamanha superioridade do Manchester: Ryan Giggs cruzou da esquerda e Nemanja Vidic cabeceou para dentro. Sentindo o prejuízo no placar e também no desempenho, o Chelsea quase viu-se com um homem a menos: Branislav Ivanovic (que recebeu cartão amarelo aos 12 minutos), poderia ter sido expulso aos 39, depois de atingir Wayne Rooney. Mas Howard Webb, árbitro da final da Copa do Mundo 2010, preferiu não mexer no bolso.

As equipes voltaram modificadas para o segundo tempo. Ferguson trocou John O'Shea por Jonathan Evans enquanto Carlo Ancelotti tratou de tirar David Luiz (que teve atuação comprometedora na etapa inicial) e John Obi Mikel (abaixo do que pode render) para colocar os brasileiros Alex e Ramires. O Chelsea melhorou visivelmente, conseguiu ter a bola consigo e passou a chegar mais vezes ao ataque, mas invariavelmente esbarrando na bem postada defesa adversária. Precisando de gols, Ancelotti colocou Fernando Torres no lugar de Salomon Kalou. Mas quem balançaria a rede seria Frank Lampard: aos 23 minutos, um bate-rebate na área do Manchester acabou indo de Ivanovic para o camisa 8, que esticou a perna e colocou no fundo do gol.

Instintivamente indo para cima na busca pelo empate, o Chelsea permitiu ao oponente um grande espaço para os contra-ataques. Não foram poucas as chances de o Manchester United marcar, como uma em que Rooney recebeu de Hernández, chutou e Alex evitou o que seria um gol certo. Defendendo-se com firmeza e sem abdicar de atacar, o Manchester foi merecedor do resultado que aparentemente define o título e a hegemonia na Terra da Rainha.
"Sir" Alex Ferguson mistura-se aos adeptos e celebra a vitória imediatamente após o apito final: comemoração entusiasmada aponta título iminente.

Outros resultados

Sábado

Aston Villa (14º) 1a1 (19º) Wigan
Bolton (9º) 1a2 (12º) Sunderland
Everton (7º) 2a1 (4º) Manchester City
Newcastle (11º) 2a1 (16º) Birmingham
West Ham (20º) 2a1 (15º) Blackburn
Tottenham (6º) 1a1 (18º) Blackpool

Domingo

Wolverhampton (17º) 3a1 (13º) West Bromwich
Stoke City (8º) 3a1 (3º) Arsenal

Segunda-feira

Fulham (10º) 2a5 (5º) Liverpool

Terça-feira, Manchester City e Tottenham fazem o jogo que têm em atraso para igualar os 36 jogos de todos os outros participantes. E não é uma partida qualquer: na disputa por um lugar na Liga dos Campeões da Europa, os Spurs estão 6 pontos atrás dos Citizens e precisam da vitória. O Liverpool, 4 pontos atrás do City, torce pela equipe visitante para também sonhar com a vaga. Manchester United, Chelsea e Arsenal, como de hábito, garantiram as suas presenças.

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