sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

No Mundial De Clubes, Um Inevitável Fato Histórico


Neste sábado, 18 de dezembro de 2010, teremos uma final inédita no Mundial de Clubes da FIFA. E o ineditismo ganha ainda mais ares de fato histórico se levarmos em consideração que nunca antes uma equipe de um continente que não o sul-americano ou o europeu conseguiu chegar na decisão. O Tout Puissant Mazembe, da República Democrática do Congo e representante do futebol africano, enfrenta a favorita Internazionale de Milão. Talvez trate-se de um favoritismo menos acentuado do que o do Internacional de Porto Alegre na semifinal, adversário superado pelo Mazembe. Para chegar à decisão, o clube congolês também precisou jogar a fase quartas-de-final, momento em que iniciou sua surpreendente trajetória ao derrotar o mexicano Pachuca por 1a0. Ao clube italiano, o percurso até a decisão contou com uma única partida: a goleada sobre os sul-coreanos do Seongnam por 3a0 na fase semifinal.

Nome por nome, camisa por camisa, investimento por investimento, a Internazionale entrará em campo nessa final com a obrigação de vencer. Obrigação que o Internacional também tinha, mas deu no que deu. Ao Mazembe, cabe a tentativa de continuar escrevendo seu nome na história do futebol mundial, restando saber se o último capítulo terá direito ou não ao troféu de campeão. Mas uma coisa é certa: seja com o surpreendente Mazembe, seja com a postulante à "Quadrúplice" Coroa, Abu Dhabi testemunhará um fato histórico.

Disputa pelo 3º lugar

Também no sábado, mas pouco mais cedo, Internacional e Seongnam disputarão o terceiro lugar na Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Embora nem uma goleada marcante apague da memória colorada a frustração de não figurar na decisão, o Internacional carrega a responsabilidade de amenizar o impacto da ausência na final com uma atuação de qualidade, o que deverá ser o suficiente para superar a equipe adversária. O Seongnam já cumpriu o seu papel - até bem demais - quando aplicou uma goleada por 4a1 sobre o Al Wahda, equipe anfitriã. Mas, caso Mauricio Molina esteja num dia inspirado, não é demais duvidar que algo de diferente possa acontecer.

Disputa pelo 5º lugar
Na disputa pelo 5º lugar, o Pachuca acabou levando a melhor diante do Al Wahda naquele que foi o primeiro confronto decidido nas cobranças de pênaltis. No tempo regulamentar, a equipe mexicana tomou o 2º gol aos 31 minutos do segundo tempo e perdia por 2a0 até os 37 minutos, quando iniciou a reação que levou o time à igualdade em 2a2 (Ismail Matar e Mahmoud Khami puseram os donos da casa em vantagem e dois gols do argentino Dario Cvitanich reestabeleceram o empate). O placar persistiu durante a prorrogação e, nas penalidades, vitória do clube mexicano por 4a2.

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