sábado, 27 de novembro de 2010

Com Allegri Fica Difícil Ser Feliz

Apresentando um futebol altamente competitivo e com marcação firme, o Milan mais parecia estar jogando no San Siro do que no Luigi Ferraris. Mesmo assim, não foi suficiente para vencer a Sampdoria: com o empate por 1a1 (Robinho e Pazzini marcaram os gols do jogo), o "Rossonero" mantém a liderança (podendo terminar a rodada apenas um ponto a frente da Lazio, que joga amanhã) e a Sampdoria fica no meio da tabela (atualmente em 8º lugar, mas podendo perder algumas colocações com o complemento da rodada).

O jogo

O Milan começou a partida já encaixando a marcação e impedindo que a Sampdoria, diante de sua torcida, se desse o direito de gostar do jogo. Algumas chances eram criadas pela equipe visitante, mas o goleiro Gianluca Curci mostrava serviço muito bem, como em grande defesa após chute de Robinho, que tinha o endereço do quadrante 10. Mas, aos 42 minutos, viria o gol: Ignazio Abate iniciou a jogada acionando Robinho, o brasileiro tabelou com o sueco Zlatan Ibrahimovic, recebeu de volta e chegou chutando para superar Curci. Na comemoração, foi diretamente abraçar o companheiro Ronaldinho Gaúcho, relacionado mas não escalado entre os titulares.

Veio a segunda etapa e, sem nada a perder, a Sampdoria passou a freqüentar um pouco mais o campo de ataque. Numa dessas investidas, pintou um escanteio: aos 13 minutos, veio o levantamento na área, a bola foi escorada perto da marca do pênalti e chegou até Giampaolo Pazzini, que completou com total liberdade para estufar a rede e levar a torcida à loucura.

Entre os 20 e os 22 minutos, Domenico Di Carlo efetuou duas trocas na equipe. Primeiro, mexeu no meio-campo, trocando o húngaro Vladimir Kuman (que saiu irritado) por Stefano Guberti. Depois, no ataque: saiu Guido Marilungo e entrou Nicola Pozzi. Já na sua primeira participação, Pozzi quase virou o jogo com um cabeceio, mas Christian Abbiati conseguiu realizar difícil defesa.

O jogo ficou equilibrado, com muitas disputas de bola concentradas no setor de meio-campo. Massimiliano Allegri dispunha de ninguém menos que Ronaldinho Gaúcho para colocar novo gás na equipe e aumentar o poder de criação, mas simplesmente não abria mão de figuras como Gennaro Ivan Gattuso, Massimo Ambrosini e o ganês Kevin-Prince Boateng. Aos 40 minutos, Di Carlo mexeu pela última vez, trocando Daniele Mannini por Pietro Accardi. E nada de Allegri buscar alternativas a um Milan que parecia depender da dupla Clarence Seedorf e Robinho para criar algo de diferente.

Aos 44 minutos, acredite se quiser, o treinador milanês mexeu pela primeira vez tirando de campo Seedorf. Entrou Ronaldinho? Que nada, quem ia para campo era o francês Mathieu Flamini. Com 45 minutos no cronômetro, a mexida que poderia ter sido feita meia hora antes: saiu Prince para a entrada de Ronaldinho.

Paolo Mazzoleni prometera 4 minutos de acréscimos. Nesse tempo reduzido, foi possível ver um belo lançamento de Ronaldinho buscando Ibrahimovic (Curci saiu bem e ficou com a bola). O camisa 80 brasileiro também conseguiu um cruzamento que atravessou a área e por pouco não resultou no gol da vitória. Mas um treinador que coloca alguém do nível de Ronaldinho Gaúcho nos instantes finais de uma partida empatada não merece vencer. E como a Sampdoria "gosta" de um empate (foi a equipe que mais empatou até aqui no Calcio, chegando à 8ª igualdade em 14 partidas), o 1a1 se confirmou até o apito final.

Outro resultado

Juventus 1a1 Fiorentina

Jogos de domingo

Internazionale e Parma
Bari e Cesena
Bologna e Chievo
Brescia e Genoa
Cagliari e Lecce
Lazio e Catania
Udinese e Napoli
Palermo e Roma

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